OTC BRASIL SE RENOVA NA SEGUNDA EDIÇÃO

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

OTC BrasilChegou ao fim a segunda edição da OTC Brasil e o balanço foi bem diferente do primeiro evento, realizado em 2011. Desta vez, com o apoio do IBP, da Onip, da Petrobrás e da ANP, a feira ganhou um peso bem maior. Fisicamente, não houve grandes mudanças, já que os estandes ficaram restritos ao Pavilhão 3 e ao corredor de entrada do Riocentro, mas este ano os principais executivos do setor estiveram de fato presentes.

A primeira impressão de muitos dos diretores de operadoras, empreiteiras e empresas fornecedoras da cadeia de óleo e gás não foi a melhor logo que chegaram à feira, já que notaram o espaço bem menor do que a Rio Oil&Gas e a própria OTC de Houston, ambas gigantescas. No entanto, com o decorrer do evento, as percepções foram mudando, junto com a constatação de que havia muita gente de peso circulando pelos estandes.

As apresentações técnicas foram muito bem recebidas pela indústria, que encheu salas e elogiou o alto nível dos papers. Ao contrário da edição de 2011, nesta muitos membros do alto escalão da Petrobrás estiveram presentes, contando com palestras da presidente, Graça Foster, e dos diretores José Formigli (E&P) e Almir Barbassa (RI), entre outras.

Se por um lado o tamanho pequeno da feira decepcionou alguns, por outro facilitou o trânsito. Duas frases de executivos que fazem parte do mais alto escalão da indústria podem explicar bem a sensação que ficou: “Quem importa está aqui” e “está bom porque estamos encontrando todo mundo sem precisar andar muito”.

A organização também mereceu elogios, com as áreas bem delimitadas, equipe bem treinada e prestativa. Os pequenos carros elétricos, que em outras feiras eram de uso exclusivo de autoridades, dessa vez transportavam todos que solicitavam ou necessitavam. Só não iam até o estacionamento, mas já foi um avanço. Os ônibus executivos funcionaram bem e não tinham as filas quilométricas da última Rio Oil&Gas, mas também a demanda era muito menor.

Um fato curioso foi a ausência dos estandes das operadoras, que mandaram seus principais executivos, mas não expuseram. Algumas inclusive patrocinaram o evento, mas não montaram estandes.

O balanço geral foi positivo e a expectativa do mercado é que em 2015 a feira fique maior, para que os três dias sejam bem aproveitados. Mesmo com a presença maciça dos principais executivos, pelo tamanho restrito, o terceiro dia de evento acabou ficando mais vazio do que era esperado.

Se a feira veio para competir com a Rio Oil&Gas, ainda está a muitos quilômetros de alcançá-la, mas esta segunda edição mostrou que pode se consolidar como um evento importante nos anos ímpares.

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