ROSNEFT TEM QUEDA DE 75% NOS LUCROS DO PRIMEIRO TRIMESTRE

Igor Sechin - RosneftAo passo que novos horizontes se formam na indústria global de óleo e gás, a crise ainda pesa sobre os bolsos das grandes petroleiras. É o caso da Rosneft, que anunciou nesta quarta-feira (8) seu balanço do primeiro trimestre, registrando uma queda de 75% em seus lucros líquidos na comparação com o ano passado. Afetada pelos impactos do baixo preço do barril de petróleo, a estatal russa viu suas receitas caírem de US$ 21,5 bilhões no primeiro trimestre de 2015 para US$ 14,5 bilhões nos três primeiros meses deste ano, em uma redução de 32,6%.

A crise também puxou para baixo o EBITDA da empresa, que caiu 1,8% desde o quarto trimestre de 2015 e 14,4% na comparação anual, fechando este primeiro trimestre na maca de US$ 3,7 bilhões. No mesmo período, o endividamento bruto da companhia teve uma redução de 15,2%, passando de US$ 56 bilhões para US$ 47,5 bilhões.

“Com o processo remanescente de inflação na economia e as condições negativas do mercado, a companhia aprimorou a implementação de iniciativas estratégicas com foco na eficiência dos negócios”, afirmou em nota o CEO da Rosneft, Igor Sechin (foto).

O momento é de reestruturação para a empresa, e novas mudanças espreitam a petroleira. O presidente do conselho da China National Petroleum Corporation (CNPC), estatal chinesa, anunciou hoje que a companhia está interessada em aumentar sua participação na Rosneft. Segundo Wang Yilin, o formato da participação ainda será debatido, mas deve se alinhar às intenções do governo russo de privatizar 19,5% da empresa até o final deste ano. Atualmente, o valor dessa fatia é estimado em aproximadamente US$ 10 bilhões.

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