SETE BRASIL QUER MUDAR TERMOS DE CONTRATO COM EAS, PREOCUPADA COM ATRASOS NAS SONDAS DO PRÉ-SAL

O Atlântico Sul (EAS) já fechou um contrato de assistência técnica com a japonesa Ishikawajima, mas mesmo assim a preocupação dos que têm contratos com o estaleiro não diminuiu. Prova disso são as discussões que a Sete Brasil, presidida por João Carlos Ferraz (foto), tem tido com o EAS, no intuito de garantir a entrega das sete sondas de perfuração para o pré-sal nos prazos do contrato, avaliado em US$ 5,2 bilhões.

Os termos iniciais do acordo previam que a Sete Brasil só poderia multar o estaleiro se os quatro anos previstos para a conclusão da primeira sonda já tivessem chegado ao fim, mas a empresa quer mudar isso, preocupada com o andamento do cronograma. Caso seja aprovada a nova forma de acompanhamento, a companhia poderá aplicar sanções ao EAS após os 3 primeiros anos do contrato, assinado em junho de 2011, se houver problemas no andamento dos projetos.

A medida é uma tentativa de agilizar a entrega das encomendas feitas ao estaleiro, já que a primeira sonda está com sete meses de atraso no cronograma e, mesmo com projeções otimistas, o EAS só deve começar a fazer os cortes de chapa para sua montagem em dezembro.

O primeiro a fechar contrato com a Sete Brasil para a construção de sondas de perfuração voltadas ao pré-sal foi o EAS, no entanto a previsão do mercado é que o estaleiro Jurong Aracruz faça a primeira entrega. Além das sete sondas contratadas com o Atlântico Sul, a Sete BR já fechou contratos com o Brasfels, o Jurong Aracruz e com o Enseada do Paraguaçu, que teve a pedra fundamental lançada recentemente.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of