TESTES COM BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR REALIZADOS PELA CLARIANT OBTÊM BONS RESULTADOS NA GERAÇÃO DE ETANOL

Markus RarbachUm dos grandes desafios da humanidade para o futuro é a geração energética aliada ao viés ambiental. Novas tecnologias e técnicas vêm sendo desenvolvidas para suprir essa demanda, como a conversão de resíduos de cana de açúcar em etanol, por exemplo. A Clariant vem se dedicando a essa fonte e, em testes concluídos recentemente, conseguiu bons resultados.

A empresa utilizou mais de 40 contêineres de bagaço de cana produzidos no Brasil para alimentar sua planta piloto pré-comercial localizada em Straubing, Alemanha, para testes que comprovaram a viabilidade do insumo, com preço competitivo em relação ao etanol de cana-de-açúcar no Brasil, considerando questões como matéria-prima, conversão e depreciação.

“A produção de enzimas na própria planta, de forma integrada ao processo e usando enzimas específicas para resíduos de cana-de-açúcar, traz vantagens competitivas e permite que a nossa tecnologia sunliquid® ofereça alta produtividade e benefícios econômicos em termos de despesas operacionais para a produção de etanol celulósico”, afirmou Markus Rarbach (foto), diretor de Biofuels & Derivatives da Clariant.

Os testes realizados utilizaram diversas variações de composição, com processamento de diferentes quantidades de palha e bagaço de cana. Os melhores resultados alcançados chegaram a produzir até 300 litros de etanol por tonelada de bagaço seco.

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