VARO ENGINEERS APOSTA EM NOVAS PARCERIAS NA OTC 2015

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

Miguel CalmonA Varo Engineers, que chegou ao Brasil em 2012, vai levar uma missão brasileira à edição deste ano da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, nos EUA, com o intuito de formar novas parcerias na área de projetos de engenharia. Desde 2014, quando a empresa americana abriu um novo escritório no Rio de Janeiro, o foco do crescimento local tem sido mais voltado à área offshore, tendo em vista a expectativa de demanda ainda por vir com o avanço do pré-sal. O Gerente Geral da Varo Engineers no Brasil, Miguel Calmon, reconhece que a crise mundial e a situação complicada da indústria brasileira, agravada ainda mais pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, estão deixando o mercado nacional menos movimentado, mas acredita que é um momento de reposicionamento e readequação de posturas e atitudes. E a feira pode ser um fator a impulsionar esse processo.

Como será a participação da empresa na OTC 2015?

Nosso objetivo é interagir com as empresas brasileiras presentes, bem como com as empresas americanas interessadas em projetos no Brasil. Com os nossos escritórios nos EUA (Ohio) e no Brasil (Rio de Janeiro), temos a estrutura ideal para empresas que demandem suporte na área de engenharia, em projetos conceituais, básicos, de detalhamento e projetos executivos, apoiados por mais de 60 anos de experiência.

A empresa já tem alguma reunião marcada para os dias de evento?

Estamos ainda fechando nossa agenda e alguns contatos estão protegidos por acordos de confidencialidade, portanto nossa agenda ainda não pode ser divulgada.

Quais as expectativas com a feira este ano?

Ao contrário da “euforia” vivida em anos anteriores, a OTC deste ano deve ter seu foco em novas estratégias e novas parcerias. Empresas de menor porte, com mais agilidade e tecnologia, poderão ser players importantes no novo jogo do mercado.

Como estão vendo o ambiente de negócios na indústria de petróleo em 2015?

O mercado passa por um processo de reposicionamento, redimensionamento e adequação a novas posturas e atitudes. Por ser um mercado de grande porte, estes movimentos deverão ser mais lentos do que a maioria gostaria, porém necessários para enfrentar um modelo de negócios com preços do petróleo mais baixos e margens mais apertadas. O mercado, que sempre primou pela excelência técnica, deverá agora ser regido pela excelência nos métodos de gestão.

E o mercado brasileiro especificamente?

O mercado brasileiro está abalado pela sucessão de denúncias oriundas dos escândalos reportados diariamente na imprensa. Isso tem trazido um preocupante “imobilismo” nos negócios, que talvez se estenda por todo o ano de 2015. Mas a maioria esmagadora das empresas e dos profissionais aqui no Brasil é séria e comprometida, e esta força do bem irá pressionar o mercado de forma positiva, acelerando sua recuperação.

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