INSTITUTO DE RADIOPROTEÇÃO E DOSIMETRIA COMEMORA SEUS 52 ANOS DE EXISTÊNCIA DURANTE EVENTO NO RIO DE JANEIRO

3232O Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), unidade técnico-científica da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sediado no Rio de Janeiro, realizou hoje (15) um evento no Rio de Janeiro para celebrar os seus 52 anos de existência – que foram completados no último dia 21 de março. O instituto atua para contribuir com a segurança dos trabalhadores do setor nuclear, meio ambiente e da população, por meio da busca do conhecimento na área de proteção radiológica e dando suporte aos processos de licenciamento e fiscalização de instalações radioativas e nucleares.

Pela CNEN, estiveram presentes o presidente Francisco Rondinelli Júnior, e os diretores de Pesquisa e Desenvolvimento, Wilson Calvo, de Radioproteção e Segurança Nuclear, Alessandro Facure, e Gestão Institucional, Fabiane Braga. A fala de abertura do evento foi proferida pelo diretor do IRD, André Quadros (foto à direita), que fez um retrospecto da atuação do instituto e falou do futuro da entidade científica.

32313Esse evento marca uma nova fase do Instituto, que busca reforçar o seu papel histórico como referência na capacitação, na pesquisa e nas ações de proteção radiológica, dosimetria e metrologia das radiações ionizantes, atuando cada vez mais como organização de suporte-técnico científico de instituições e órgãos de Governo, no que se refere a questões envolvendo as radiações ionizantes”, disse Quadros.

O IRD é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e ensino de referência nacional e internacional nas áreas de radioproteção, dosimetria, física médica e metrologia das radiações ionizantes, ligado à Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Atua em colaboração com universidades, agências governamentais e indústrias para promover o uso seguro das radiações ionizantes e da tecnologia nuclear.

cunha copiarParticiparam do seminário representantes da ARN/Argentina, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Companhia de Desenvolvimento Industrial (CODIN) do Estado do Rio de Janeiro, das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB), da Eletronuclear, da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), da Marinha e da própria CNEN.

O presidente da ABDAN, Celso Cunha (foto à esquerda), que também foi convidado para participar de um dos painéis do evento, falou sobre o desenvolvimento e os desafios de pequenos reatores modulares (SMR, na sigla em inglês). “O papel do SMR para a transição energética será fornecer energia em regiões remotas. Além disso, pode ser usada para substituir térmicas a carvão. O Brasil possui 12 sites de térmicas a carvão. Esse é um caminho que o mundo está seguindo. Na Polônia, por exemplo, existem 17 usinas a carvão estão passando por trabalhos de conversão”, afirmou.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of