RELEMBRE OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2019 NA RETROSPECTIVA DOS SETORES DE ÓLEO E GÁS E ENERGIA | Petronotícias




faixa - nao remover

RELEMBRE OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2019 NA RETROSPECTIVA DOS SETORES DE ÓLEO E GÁS E ENERGIA

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

images-3O ano de 2019 certamente foi marcante para os mercados de óleo e gás e energia no Brasil. O país, ainda que em ritmo lento, vai caminhando no sentido de alcançar um ambiente de negócios mais aquecido. E a expectativa é que algumas das ações tomadas neste ano vão se converter em novas oportunidades daqui em diante. Para relembrar o ano de 2019, o Petronotícias publica hoje (30) uma Retrospectiva com os principais acontecimentos dentro das áreas de óleo e gás, energia, mineração, indústria naval e defesa. Desde o surgimento de novos personagens e a realização dos volumosos leilões até a chegada de novas plataformas e a assinatura de novos contratos. Isso sem esquecer também das tragédias, como a de Brumadinho (MG), e outras importantes notícias. É um resumo do que foi o nosso ano e também um convite para você, nosso leitor, continuar conosco em 2020, quando certamente traremos novamente, todos os dias, os principais fatos da nossa indústria.

JANEIRO: Novos nomes despontam no setor de óleo e gás

O presidente Jair Bolsonaro empossa o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima de Albuquerque, durante cerimônia de nomeação dos ministros de Estado, no Palácio do Planalto.O mês de janeiro foi marcado pela chegada de novos nomes aos setores de óleo e gás na esfera governamental. Dentre eles, o do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que assumiu a pasta no dia 2, em cerimônia ao lado do presidente recém-empossado Jair Bolsonaro. No dia seguinte, foi a vez da Petrobrás ganhar um novo comando, com Roberto Castello Branco chegando à presidência da empresa. Já naquele dia, o executivo já ditou algumas das diretrizes de sua gestão, como o foco na exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, aumento da produção e redução de custos.

Outra mudança relevante na Petrobrás foi a chegada do ex-comandante da Marinha do Brasil,  Eduardo Bacellar Leal Ferreira, à presidência do Conselho de Adminstração da companhia. A petroleira teve também mudanças significativas em sua diretoria.

Ainda em janeiro, em meados do mês, o mercado conheceu o novo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia: o engenheiro Reive Barros. E logo depois de apresentada a nova composição do MME, foram dados os primeiros sinais positivos para o mercado: o governo anunciou que iria retomar os planos de construir até oito usinas nucleares no Brasil até 2050.

Janeiro foi marcado também pelo trágico acidente de Brumadinho (MG), que ceifou 257 vidas. Até hoje, quase um ano depois do acidente, há ainda outras 13 pessoas desaparecidas que não tiveram seus restos mortais encontrados.

FEVEREIRO: Petrobrás incrementa sua produção no pré-sal da Bacia de Santos

p67O segundo mês do ano começou com uma importante notícia para o setor de óleo e gás: a entrada em produção do FPSO P-67, na área de Lula Norte, no pré-sal da Bacia de Santos. Dias depois, foi a vez da estatal iniciar a produção de outra unidade, a P-76, desta vez no campo de Búzios, também em Santos. A Petrobrás colocaria ainda outras duas plataformas em operação em 2019, como veremos adiante.

Assim como janeiro, o mês de fevereiro também apresentou novos rostos para o mercado de energia do Brasil. A INB (Indústrias Nucleares do Brasil), por exemplo, anunciou o Capitão de Mar e Guerra da Reserva Carlos Freire Moreira como seu novo presidente. Além disso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ganhou um novo comando, com o engenheiro Thiago Vasconcellos Barral Ferreira assumindo a presidência da estatal.

Outro acontecimento importante foi o anúncio da saída do grupo Bumi Armada Berhad do Brasil, conforme o Petronotícias informou em primeira mão. Finalizando o noticiário do mês, um acidente com um mangote de transferência de petróleo da P-58 para um navio tanque aliviador provocou um derramamento de quase 200 m³ de óleo no mar.

MARÇO: Terceira plataforma da Petrobrás em 2019 entra em operação

No início de março, o governo deu uma boa sinalização para o mercado com um calendário de contratação de energia nova entre 2019 e 2021. Além disso, foi o mês em que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou as diretrizes para o leilão da Cessão Onerosa, que aconteceria meses depois, em novembro. Enquanto isso, a petroleira Queiroz Galvação Exploração e Produção (QGEP) vivia momentos de transformação e anunciou a reformulação de sua marca, passando a se chamar Enauta.

Março também foi marcado pela entrada da terceira nova plataforma da Petrobrás em 2019. Naquela ocasião, a estatal iniciou a produção do FPSO P-77, a quarta unidade a produzir óleo no campo de Búzios, na Cessão Onerosa.

ABRIL: Rio de Janeiro recebeu evento internacional de energia nuclear

Spotlight reuniu principais nomes do setor nuclear

Spotlight reuniu principais nomes do setor nuclear

O mês de abril foi especialmente produtivo para o setor nuclear brasileiro, com a realização do World Nuclear Spotlight Brazil. O evento foi organizado pela World Nuclear Association (WNA) em parceria com a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). No primeiro dia do encontro, a Eletronuclear anunciou a realização de uma pesquisa de mercado (market souding) para coletar contribuições dos potenciais parceiros privados na retomada das obras de Angra 3. A empresa também revelou seus planos de avançar na prorrogação da vida útil de Angra 1.

O Spotlight também foi palco para o governo anunciar os estudos sobre uma central nuclear com até seis usinas na cidade de Itacuruba (PE). Ainda em abril, o Ministério de Minas e Energia classificou Angra 3 como projeto prioritário de infraestrutura.

Na área de óleo e gás, o destaque foi o acordo entre Petrobrás e ANP que encerrou os problemas envolvendo as áreas do Parque das Baleias. Pelo acerto, o novo contorno do Campo de Jubarte – que passou a ser denominado “Novo Campo de Jubarte” – ficou formado pelas áreas de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca, partes de Cachalote e Pirambu, na Bacia de Campos.

Finalizando o mês, o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, apresentou os planos de vender metade das refinarias da empresa a partir de junho. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro revogou o horário brasileiro de verão. Partiu do presidente também a decisão de vetar um aumento de 5,7% no preço do diesel, o que provocou muitos rumores sobre a interferência do governo na política de preços da petroleira.

MAIO: OTC Houston e naufrágio dos módulos da P-71

WhatsApp-Image-2019-05-19-at-14.33.02

Módulos antes do naufrágio

No início de maio, a polêmica refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi definitivamente transferida para as mãos da Chevron. A companhia americana declarou que concluiu a transação com a Petrobrás por US$ 467 milhões. A planta, como se sabe, foi comprada no passado pela estatal brasileira por US$ 1,2 bilhão, com evidente sobrepreço.

O mês também teve a realização de mais uma OTC Houston, com 50 empresas brasileiras de vários segmentos da cadeia de petróleo expondo produtos e tecnologias. Durante o evento, o engenheiro brasileiro Carlos Mastrangelo recebeu uma das mais importantes distinções internacionais da indústria de petróleo e gás, o Distinguiched Achievement Award for Individuals da Offshore Technology Conference.

No segmento nuclear, a nova diretoria da Amazul tomou posse com a meta de ampliar a atuação da empresa no Programa Nuclear da Marinha (PNM). Enquanto isso, o governo federal deu status de prioritário para a Usina de Angra 3.

Um dos acontecimentos mais marcantes de maio, e do ano, foi o naufrágio de dois módulos de geração do FPSO P-71. O acidente aconteceu a cerca de 120 km da costa de Itajaí (SC). Outro fato importante, também envolvendo a Petrobrás, foi o campo de Lula ter superado a marca diária de 1 milhão de barris de petróleo.

JUNHO: STF libera privatizações e Petrobrás contrata novos FPSOs

No mês de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a alienação de estatais exige autorização legislativa e licitação. Porém, o tribunal decidiu que o aval do Congresso não se aplica a venda de subsidiárias e controladas. Isso foi importante para a Petrobrás, que pôde seguir com seus programa de desinvestimentos. Pouco tempo depois, a estatal conseguiu a autorização do STF para concluir a venda da Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG).

A operação de venda da TAG foi concluída uma semana depois da decisão do STF. Uma fatia de 90% da rede de gasodutos foi vendida para o grupo formado por Engie e o fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ). O fechamento do negócio ocorreu após o pagamento de R$ 33,5 bilhões para a estatal.

Ainda sobre o noticiário da Petrobrás, a empresa lançou um programa para tentar reduzir o índice de roubo de combustíveis em seus dutos. A meta da empresa é diminuir em 75% a ocorrência desse tipo de crime até 2021. Também em junho, a petroleira anunciou que assinou com a holandesa SBM Offshore uma carta de intenções para afretamento e operação do segundo navio-plataforma do campo de Mero, dentro da área de Libra. A Petrobrás também fechou com o grupo japonês Modec o afretamento do navio-plataforma Búzios V, que irá atuar na Cessão Onerosa.

No cenário internacional, um ataque a dois petroleiros no Golfo de Omã sacudiu o mercado internacional de petróleo, provocando alta no preço do barril.

JULHO: Lançado o programa Novo Mercado de Gás e a crise dos petroleiros iranianos no Brasil

BBO mês de julho foi marcado pelo lançamento do programa Novo Mercado de Gás, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, em cerimônia em Brasília. Neste sentido, a Petrobrás assinou um Termo de Compromisso de Cessação com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que determina a venda de participações acionárias da estatal em empresas que atuam nesse setor.

Ainda falando em desinvestimentos, a Petrobrás começou a primeira etapa da venda de ativos em refino e logística associada no país, que inclui as refinarias Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul.

Julho também teve os desdobramentos da polêmica dos dois navios iranianos que estavam ancorados na costa do Porto de Paranaguá. As embarcações estavam sem combustível porque a Petrobrás temia abastecê-los e sofrer sanções dos Estados Unidos. Depois de muito imbróglio, os navios foram abastecidos.

A nota triste do mês foi o falecimento do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA), o japonês Yukiya Amano.

AGOSTO: Lançamento do Reate 2020, diversificação da Nuclep e susto no FPSO Rio de Janeiro

FPSO-Cidade-do-Rio-de-Janeiro-MV14O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, lançou o Programa de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Terra (REATE 2020). Com a iniciativa, o governo espera promover o desenvolvimento regional e aumentar a produção de óleo e gás onshore.

Outra notícia que movimentou o mercado envolveu a EBSE, que entregou um vaso de separação líquido/vapor de 35 metros de comprimento para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). E por falar em Comperj, a Petrobrás anunciou também em agosto a conclusão de uma importante etapa das obras do projeto – a montagem da torre do flare (tocha).

Na área industrial, a Nuclep divulgou novos avanços em seu plano de diversificação de atuação. Após ter entrado na área de mineração, o presidente Carlos Henrique Silva Seixas, anunciou em entrevista ao Petronotícias, o ingresso da companhia no mercado de fabricação de torres de transmissão.

Agosto teve ainda um susto: a Petrobrás e a Modec entraram em alerta máximo com um incidente envolvendo o FPSO Cidade do Rio de Janeiro. A companhia japonesa, dona do navio, identificou a existência de trincas no casco da embarcação. Como consequência, 107 pessoas embarcadas foram retiradas do FPSO, que está fora de operação desde o ano passado.

SETEMBRO: Começam a aparecer as manchas de óleo venezuelano no Nordeste

manchas-de-oleo-atingem-salvador-11102019101457650A Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan) passou a viver um novo momento em setembro. A entidade passou a agregar empresas ligadas à medicina nuclear, o que foi considerado um avanço pelas companhias do segmento.

Na área de petróleo, foi realizado o primeiro leilão dentro da modalidade de Oferta Permanente, que terminou com 33 blocos arrematados, além de 12 áreas com acumulações marginais negociadas. Assim, a arrecadação com a venda dos ativos ficou em R$ 22,3 milhões.

A Petrobrás lançou a segunda fase do processo de venda de ativos em refino e logística associada no país, que incluiu a Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Minas Gerais; a Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas;  a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará; e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) no Paraná.

Um ataque terrorista contra uma central petrolífera da Arábia Saudita reduziu pela metade a produção do país. A repercussão foi rápida e o preço do petróleo disparou horas depois do atentado, que felizmente não deixou vítimas.

Em setembro também começaram a aparecer as primeiras manchas de óleo no litoral nordestino, uma tragédia ambiental sem precedentes no Brasil. Dadas às características do óleo, de origem venezuelana, o combate para evitar que o material chegasse às praias ficou muito difícil. Até hoje, apesar do esforço conjunto de várias entidades governamentais e até privadas, não se sabe ao certo as causas do derramamento do óleo, que chegou a afetar também, em escala muito menor, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.

OUTUBRO: 16ª Rodada de licitações e novos FPSOs para Marlim e avanço no programa de submarinos

fggfddO mês começou com o Estaleiro Enseada, na Bahia, protocolando seu pedido de recuperação judicial. Em seguida, o governo realizou a 16ª Rodada de Licitações da ANP, com arrecadação de R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura – o maior valor registrado na história do país dentro da modalidade de concessão.

No noticiário internacional, os olhos do mercado mundial de óleo e gás se voltaram novamente para o Oriente Médio. O Irã declarou que seu navio petroleiro Sabity foi alvo de ataques enquanto passava pelo Mar Vermelho, a 100 quilômetros da cidade de Jidá, na Arábia Saudita.

Na área de defesa, o programa de submarinos da Marinha deu novos passos. Depois da cerimônia de junção das seções do submarino S-41 Humaitá, outra novidade foi a assinatura do contrato entre a Nuclep e a Amazul, que prevê o desenvolvimento de parte do protótipo do reator que será usado no futuro submarino nuclear brasileiro (SN-BR).

Voltando a falar de óleo e gás, a Petrobrás anunciou que escolheu as empresas Modec e Yinson para o afretamento dos FPSOs Marlim 1 e Marlim 2, respectivamente. As embarcações serão usadas no projeto de desenvolvimento da produção da revitalização dos campos de Marlim e Voador – módulos 1 e 2, localizados na Bacia de Campos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) abriu em outubro a polêmica consulta pública para debater novas regras da geração distribuída no país. Segundo a entidade, o objetivo é trazer economia na conta de luz dos consumidores convencionais de energia (que usam a eletricidade das distribuidoras).

NOVEMBRO: Leilões do pré-sal sem concorrência acendem debate sobre modelo de licitações

COLETIVAOs fatos mais marcantes do setor de óleo e gás em novembro, sem dúvida, foram os leilões realizados naquele mês. O tão aguardado leilão da Cessão Onerosa, que tinha expectativa de arrecadar R$ 106 bilhões, só teve duas áreas arrematadas – ambas pela Petrobrás. A participação estrangeira só aconteceu em Búzios, com os chineses ficando com uma fatia bem pequena nos ativos. Com o resultado, o governo disse que iria reavaliar em breve a metodologia das próximas licitações de petróleo e gás que serão realizadas no Brasil.

A decepção também foi grande com a 6ª Rodada de Partilha, que teve apenas uma área arrematada (Aram). O resultado não surpreendeu apenas o mercado, mas também o governo. Isso porque a Petrobrás desistiu de apresentar lances por duas áreas onde havia manifestado seu direito de preferência – Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava.

Novembro trouxe ainda o anúncio do início de produção de petróleo e gás natural do campo de Berbigão, no pré-sal da Bacia de Santos, por meio do FPSO P-68. Esta foi a quarta unidade da Petrobrás a entrar em operação no ano. Ainda falando da estatal, a empresa assinou o contrato de venda da Liquigás para a Copagaz e a Nacional Gás Butano, por um valor de R$ 3,7 bilhões. A companhia também declarou em novembro que passaria o controle das fábricas de fertilizantes nitrogenados da Bahia (Fafen-BA) e de Sergipe (Fafen-SE) para a empresa Proquigel Química S.A, do grupo Unigel.

O mês seguiu com noticiário intenso da Petrobrás, que lançou seu novo Plano Estratégico para o período entre 2020 e 2024. De acordo com a companhia, o volume de investimentos previstos para o intervalo é de US$ 75,7 bilhões – o que representa uma queda de 10% na comparação com o planejamento de 2019-2023, que previa um montante de US$ 84,1 bilhões.

Uma das principais e mais conhecidas empreiteiras do país, a OAS deu um novo passo rumo à retomada de negócios. A companhia assinou o acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU).

WhatsApp-Image-2019-10-31-at-09.00.19

Equipe brasileira vencedora da Olimpíada Nuclear

Na área nuclear, uma equipe brasileira foi a vencedora da Olimpíada Nuclear 2019, promovida pela World Nuclear University (WNU), em Viena, na Áustria. O trabalho premiado foi desenvolvido por Vitor de Almeida, Anna Flavia Peluso, Edilaine da Silva, Luciana Ribeiro e Nathalia de Medeiros, com a supervisão do professor Amir Mesquita.

O presidente Jair Bolsonaro participou da inauguração da 8ª cascata de ultracentrífugas, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ). Com a entrada em operação dos novos equipamentos, o Brasil aumentará a sua produção de urânio enriquecido em 20%. Dessa forma, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), responsável pela FCN, vai passar a produzir 60% do necessário para abastecer a usina nuclear de Angra 1.

DEZEMBRO: P-70 rumo ao Brasil e refinaria do Comperj fora dos planos

Começando a retrospectiva de dezembro com notícias vindas do exterior, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ganhou um novo diretor, o diplomata argentino Rafael Mariano Grossi. A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da estatal Saudi Aramco levantou US$ 25,6 bilhões, a maior operação do tipo já registrada na história. Enquanto isso, na China, o navio-plataforma P-70 começava sua viagem rumo ao Brasil para iniciar suas atividades no campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade está prevista para o primeiro trimestre de 2020.

comperjAqui no Brasil, o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou e deu sinal verde para a Marinha do Brasil assinar o contrato para a construção das quatro corvetas – vencido pelo Consórcio Águas Azuis, liderado pela Tyssen Krupp e pela Embraer.

Outra notícia que sacudiu o mercado foi a decisão da Petrobrás e dos chineses da CNPC de não seguirem com os planos de construir uma refinaria no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Dezembro também foi marcado com um anúncio histórico para o setor de óleo e gás do Brasil. Isso porque foi revelado pela ANP que a produção mensal de petróleo no país superou, pela primeira vez, os 3 milhões de barris por dia (referente à produção em novembro).

Por fim, em entrevista exclusiva ao Petronotícias, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, revelou que nos próximos dez anos, o setor de energia elétrica investirá R$ 1,9 trilhão, sendo R$ 456 bilhões em novos empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica. Em petróleo e gás estima-se mais de R$ 1 trilhão, inclusive com a criação de novos gasodutos.

1
Deixe seu comentário

avatar
1 Comment threads
0 Thread replies
0 Followers
 
Most reacted comment
Hottest comment thread
0 Comment authors
Recent comment authors
  Subscribe  
newest oldest most voted
Notify of
trackback

[…] LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO NOSSO SITE. […]